F5 na Leitura

"Se a personalidade é uma série de gestos bem sucedidos, havia algo de grandioso nele, uma brilhante sensibilidade às promessas da vida, como se ele fosse parente de uma dessas máquinas intrincadas que registram terremotos a dezesseis mil quilômetros de distância. Essa receptividade não tinha nada a ver com aquela débil impressionabilidade dignificada sob o nome de “temperamento criativo” – era um dom extraordinário para a esperança, uma prontidão romântica que jamais encontrei em outra pessoa e que provavelmente jamais encontrarei."Este é um dos trechos e mais apaixonantes do O GRANDE GATSBY -  
 

 O grande o  q ? Deixe-me explicar... Não sou dessas blogueiras que postam Look do Dia - ou a ultimas novidades das telonas - ultimo episodio desta ou aquela série - Não que isso seja desinteressante, mas simplesmente pq não acho adequado a meu perfil de escrita, e particularmente sou fã, das que fazem de cada postagem uma viagem brilhante ao mundo de seus livros, personagens, favoritos - Sou dessas que não larga um bom livro por  nada no mundo e em se tratando de obras adaptadas pra telona, prefiro ler e depois ver... Dessa vez foi diferente, quebrei a rotina e assisti o filme ( O GRANDE GATSBY  ) - Achei simplesmente Fascinante  - Vale ressaltar que o mesmo foi indicação do Amigo Querido - Cristiano Soares -  Tks um dos melhores que já assisti.  E nas proximas linhas segue uma resenha feita pela Mullher Nascimento. Que conseguiu em algumas palavras resumir minhas impressões acerca dos personagens e de toda a trama pra falar a verdade... a paixão foi grande sim... que resolvi da F5 na leitura e ler o clássico completo. Assim a criatividade aumenta e os personagens ganham não só vida mas cor e movimento... Simplesmente Simples mas ... Fantasticamente, Fantástico!!
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Aos pouco você descobre (ou não) a origem de sua riqueza, mas de que isso importa, não é mesmo? Isso aqui é sobre amor verdadeiro, gente. Amor. Estranho amor. Amor estranho. Acho que nos dias de hoje Gatsby seria o cara mais zoado da rua dele. Gastar fortunas e mais fortunas em festas, cheias de mulheres bonitas e solteiras da alta sociedade e não pegar nenhuma. Viver em função de um amor é legal, quando esse sentimento é reciproco. Daisy nem valia tanto a pena assim (ele descobre isso da pior maneira possível).

Falando em Daisy… Tá aí uma mulher à frente de sua época. Ela namorou com um, casou com outro, mas quando reencontrou o primeiro, reviveu uma paixão esquecida, mas no final ela… Não vou contar o final, mas foi chocante. Não imaginaria que ela seria capaz de fazer o que fez. Na minha mera opinião, usando o linguajar da época, ela foi uma meretriz muito saliente. Usou tudo e todos, inclusive Nick.


Personagens principais:
- Nick Carraway: O romance é narrado por Nick, membro de uma família próspera do interior dos Estados Unidos, os Carraway. Nick acabara de retornar da “atrasada migração teutônica conhecida como Grande Guerra” e, incentivado por seus parentes, se muda para estudar e vender títulos no leste.
 Neil Hamilton, na adaptação de 1926
Neil Hamilton, o Nick de 1926
Depois de alguns contratempos e um “convite” inesperado (“você sabe chegar à West Egg?”), ele então segue para a pequena cidade, mas mal sabe que sua vida pacata mudaria completamente, pois quem lhe fizera este convite era nada mais nada menos que o cara que dá nome a este livro (olha, o autor não deixa isso claro).
Nick se torna um espectador que não participa propriamente do que acontece, observa e expõe os fatos sem compreender bem aquele mundo de extravagância, riqueza e tragédia iminente.


- Jay Gatsby: Gatsby  é um homem rico e misterioso. Seus vizinhos não sabem de onde veio, mas frequentam suas festas glamourosas (A maioria nem é convidado oficial do anfitrião). Muitos boatos rolam sobre ele: traficante, contrabandista, estelionatário, enganador… Mas ninguém conhece realmente seu passado.
Robert Redford, o Gatsby de 1974
Robert Redford, o Gatsby de 1974
Cinco anos antes de se transformar em o Garoto Diversão da Praia Grande, Jay Gatsby era um oficial da marinha com poucas referências familiares e sem algum dinheiro no bolso que se apaixonou por uma bela jovem rica de Lousville. Eles tiveram um romance rápido, mas intenso e apaixonado. Após a guerra, Jay retorna da França com apenas um objetivo: encontrar novamente seu amor tomá-la como esposa, queira sua família ou não. Gatsby era um jovem ambicioso e determinado, por isso, em pouco tempo, ele juntou muita riqueza e (sem maiores informações dadas pelo autor) descobre onde sua amada está.  Mesmo sabendo que ela está casada, vai ao encontro dela, e de maneira nada sucinta, promove grandes festas de arromba na esperança de que um dia ela apareça.
Betty Field, a Daisy de 1949
Mia Farrow, a Daisy de 1974
- Daisy Buchanan: Daisy é a Gabriela, cravo e canela da literatura estrangeira: todos os homens a querem. Assim como praticamente todas as mulheres dos anos 20, se casou por impulso e vive uma vidinha deprimente a sombra do marido almofadinha. É ingênua e sonhadora, mas, ao contrário do que pensei não aceita ser traída.
Joel Edgerton o Tom de 2013,
Joel Edgerton o Tom de 2013,
 Tom Buchanan: Tom é um jovem rico colecionador de cavalos. Dá mais importância aos seu prazeres e se esquece completamente de sua mulher. Assim como Gatsby, ele esconde grandes segredos que desencadeiam acontecimentos alucinantes.

Elizabeth Debicki, a Jordan de 2013
Elizabeth Debicki, a Jordan de 2013
- Jordan Baker: sabe aquela amiga mala de sua namorada/mulher que nunca sai de sua casa e fica de vela em todos os momentos? Então, Jordan é assim.
Seu papel na história é secundário, mas seu personagem é intrigante. Ela é uma grande esportista conhecida mundialmente que se envolve como nosso narrador, Nick. Jordan é frequentadora constante das festas de Gatsby e uma conhecida pessoal. No decorrer da história ela se mostra uma pessoa fria, calculista e desonesta.  #MEDO



 Sobre o autor:
Francis Scott Key Fitzgerald, nascido em 24 de setembro de 1896, em Saint Paul, Minnesota, foi um escritor norte-americano e um dos grandes nomes da literatura do século XX, autor de numerosos romances, contos, coleções de contos, ensaios e de uma peça teatral.
Começou sua carreira literária em 1920, e em 1922, publicou uma série de contos reunidos na coletânea Contos da era do Jazz, entre eles O curioso caso de Benjamin Button. Em 1934, publicou Suave é a noite, romance pungente que o autor considerava sua melhor obra.
Em 21 de dezembro de 1940, aos 44 anos, Fitzgerald sofreu um ataque fulminante do coração. Ele deixou inacabado seu último romance, que foi recolhido e organizado por Edmund Wilson com o título O último Magnata.

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Alguém já leu a obra completa ? - Tem impressões diferentes ? Compartilha com a gente.

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