A triste geração que prefere mentir do que sentir...
Chegamos em um ponto crítico da vida. Infelizmente, é mais comum mentir do que sentir. Somos uma triste geração tão acostumada com a negação, que corremos de qualquer possibilidade verdadeira de aproximação. Na infância, podíamos pensar muitas vezes sobre o constrangimento de demonstrar afeto em público. Principalmente pelos nossos pais e outros parentes. Não é que fôssemos avessos ao carinho, mas era um trato social não expor certas atitudes na frente de estranhos. Com o tempo, na adolescência, ignoramos qualquer protocolo na busca por um alguém que nos completasse. São os hormônios, dizem. Era liberado ter uns momentos a mil por hora com alguém. Os cinemas que o digam. Mas o tempo passou. E passou rápido. Hoje, somos uma geração de adultos que não sabe lidar com os sentimentos. Gostar é pouco, amar é muito e mentir tornou-se o ideal. Por quê? Por que fingir, mascarar e manipular experiências para um ganho exclusivo? Será que tivemos tantos tropeços ao longo da vida que viramo...